quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

A MORAL ANARQUISTA

   
   A utopia de uma sociedade sem poder. A ilusão de um Homem transformado pela ação revolucionária. O pensamento de Kropotkine resulta imperfeito e contraditório. As suas bases negam as evidências sociais. De facto não há nada inelutável na solidariedade e não se explica como se passa do prazer próprio para níveis mais elevados de convivência social. Além do mais o autor confunde prazer com necessidade. Há uma contradição entre «prazer próprio» e «solidariedade» e não é certo que esta adquira a força de um hábito como é visível pela existência de «homens maus que maltratam crianças». Estes indivíduos têm na verdade, por vezes, uma imensa trupe de seguidores. O autor impele à ação mas reconhece a existência de sentimentos contrários. Não consegue demonstrar como a sã convivência social implica uma sociedade sem autoridade.



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