O autor deste livro tem vinte e quatro anos e há-de tornar-se um grande escritor. Quis chamar-lhe «A Viúva» mas o editor mudou-lhe o título. Mas ficou-lhe grato por ter finalmente uma primeira obra publicada.
Manuel Ribeiro está às portas da morte. É assistido pela sua dedicada esposa Maria Leonor e pela criada Benedita. O patrão fôra de facto um ótimo homem e a criadagem gostava dele. Mas nada conseguiu evitar o trágico desfecho.
A dor de Maria Leonor é muita e nem a devoção dos trabalhadores para com o marido defunto consegue alivia-la. Mas o corpo de Manuel Ribeiro é colocado na sua morada eterna. A chuva que apanhara durante o enterro do marido fazem a brava mulher cair doente com pneumonia. O cunhado ajuda-a. O médico aparece. O inverno está quase no fim.
O palheiro da quinta arde completamente. O Dr. Viegas visita a doente. Está quase curada. A Teresa e a Benedita disputam as atenções da patroa. É preciso repouso. Maria Leonor adormece.
Os putos desencadeiam uma batalha de almofadas. Benedita quer que se lavem. Tomam uma chávena de leite e saem para brincar. Pescam no rio e regressam arranhados e sujos. António Ribeiro aparece. Cumprimentam o tio e procuram a mãe.
É longa a convalescença de Maria Leonor. Benedita admoesta a patroa e ela acaba por sair daquela letargia. O cunhado António e o dr. Viegas haviam triunfado. Vão encontrar a nobre senhora muito mais animada. Mete mãos ao trabalho e passa a dedicar-se por inteiro à quinta, aos criados e aos filhos. O cunhado agora ausente ocupa-se da medicina. Passa-se o verão e o outono. O padre Cristiano interpela-a preguntando porque tem faltado à missa. Maria Leonor censura as coscuvilhices de benedita e interpreta diante dela os desígnios da providência.
Este ano a festa de natal realizou-se como de costume. Os criados começam por censurar a decisão mas acabam por a compreender. Benedita apronta tudo. Teresa e Jerónimo colaboram bem como toda a criadagem. Vêem o padre Cristiano e o dr. Viegas. Celebra-se com alegria. Lança-se um foguete. Nas casas ao lado outros se seguem. No fim estão todos estafados. Julia e Dionísio brincam durante toda a festa. A noite apela ao descanso.
O Viegas costuma passar lá por casa. Maria Leonor deambula pela casa como perdida. Joana diz que isso se deve à falta de homem. Benedita repreende-a e ameaça-a com o despedimento. A mãe bate nas crianças. Benedita fica irritada mas a patroa consegue reconquistar as crianças.
Chegou a hora do exame da quarta classe de Dionísio e ele fica aprovado com distinção. Aliás, passam todos.
Maria Leonor quer enviar o filho para estudar em Lisboa e hospeda-lo em casa de familiares do dr. Viegas. Este adverte-a das transformações que ocorrerão necessariamente na personalidade do rapaz. Entre beijos e abraços a criada Teresa introduz à socapa o namorado em casa da patroa. Maria Leonor assiste a tudo da janela. Cumprindo o que avisara por carta António veio passar uma temporada em casa da cunhada. Tenciona fazer umas visitas mas o dr. Viegas está ausente. O pe. Cristiano abraça-o longamente. Vai também ver o irmão defunto no cemitério. Benedita começa a desconfiar da patroa e faz agora tudo para a irritar. O relacionamento entre as duas já não é o mesmo.
O dr. Viegas comunica a maria Leonor o assentimento dos seus familiares à hospedagem do seu filho enquanto ele estiver em Lisboa. António tem uma cena tórrida de sexo com a cunhada. Bendita vê tudo. Benedita, fazendo uma encenação, resolve tudo e diz à patroa que o cunhado lhe vinha exigir metade da quinta. António escreve a despedir-se. Graças à criada Maria Leonor fica por instantes tranquila. Toda a criadagem conhece a estória segundo a versão de benedita. Maria Leonor sente-se nas mãos da criada.
Benedita espalha a notícia por todos os lugares. Na taberna não se fala de outra coisa. O dr. Viegas aparece lá para beber um copo. O taberneiro conta-lhe tudo. Ele não acredita e acha um disparate a ideia do António ter ido exigir metade da quinta.
O dr. Viegas aparece na quinta. O médico nunca acreditará naquela estória tal com ela era contada e pergunta a Maria Leonor o que se passara. Maria Leonor conta tudo. O amigo compreende-a. A pobre senhora diz a benedita que a odeia. A criada responde-lhe que a adorava.
Benedita traz a Maria Leonor uma carta de António Ribeiro. Já vem aberta. A patroa desfá-la em pedaços sem a ler. As crianças falam com a mãe e Dionísio pergunta como vai ser a sua estadia em Lisboa. Maria Leonor fica a saber que a criada foi levar uma carta ao cunhado.
O padre Cristiano dá a ideia do sobrinho do dr. Viegas vir passar as férias na quinta. Fá-lo para resolver a questão da repugnância de Maria Leonor em não pagar a estadia do filho em Lisboa. Seria Dionísio a fazer o convite. A alta senhora chama o dr. Viegas à quinta e insta-o a escrever ele mesmo a carta de convite.
O médico censura o desleixo com que Maria Leonor governa a sua casa. Num ímpeto inusitado propõe casamento à amiga deixando-a muito perturbada.
Viegas foi à quinta informar Maria Leonor que o sobrinho chegaria no comboio da tarde. Dionísio reage amuado à prespetiva de ter um hóspede em casa. Benedita pergunta o que se passa. A ama quer castigar a criança mas a criada não consente. O médico tenta desfazer a sua insensatez mas Maria Leonor responde que se não se casam é por causa de Benedita. Esta fica adoentada.
Vão esperar o João à estação. Facilmente o gelo se desfaz. Maria Leonor tem uma alucinação. Na quinta as brincadeiras das crianças enchem a casa toda. Viegas e Maria Leonor conversam sobre a perigosa Benedita. O médico volta afalar-lhe de casamento e ela aceita. O amigo diz que ela deve despedir a criada mas não o quer fazer.
As crianças foram pescar para o Paul mas havia pouco peixe. O Sabido levou os poucos que morderam os anzóis. O João estava fascinado. Dali foram para o Parreiral para casa de Viegas. De tarde visitaram o padre Cristiano na igreja de Miranda. As crianças subiram à torre. Viegas diz ao padre que vai casar. No confessionário o sacerdote diz-lhe que já sabia. Uma mulher já havia confessado esse facto. Viegas fica atordoado pois sente nisso as mãos de Benedita.
Quando chegaram à quinta Benedita ía à horta e as crianças acompanharam-na. Viegas encontrou Maria Leonor no seu quarto e então soube que afinal tinha sido ela a contar tudo ao padre Cristiano. Perdem-se os dois de amores e amam-se sobre a cama. Benedita surpreende a patroa toda descomposta. Pede-lhe explicações. As crianças chamam. Maria Leonor desespera e tenta disfarçar. Chegam com a notícia da morte de Viegas.
Manuel Ribeiro está às portas da morte. É assistido pela sua dedicada esposa Maria Leonor e pela criada Benedita. O patrão fôra de facto um ótimo homem e a criadagem gostava dele. Mas nada conseguiu evitar o trágico desfecho.
A dor de Maria Leonor é muita e nem a devoção dos trabalhadores para com o marido defunto consegue alivia-la. Mas o corpo de Manuel Ribeiro é colocado na sua morada eterna. A chuva que apanhara durante o enterro do marido fazem a brava mulher cair doente com pneumonia. O cunhado ajuda-a. O médico aparece. O inverno está quase no fim.
O palheiro da quinta arde completamente. O Dr. Viegas visita a doente. Está quase curada. A Teresa e a Benedita disputam as atenções da patroa. É preciso repouso. Maria Leonor adormece.
Os putos desencadeiam uma batalha de almofadas. Benedita quer que se lavem. Tomam uma chávena de leite e saem para brincar. Pescam no rio e regressam arranhados e sujos. António Ribeiro aparece. Cumprimentam o tio e procuram a mãe.
É longa a convalescença de Maria Leonor. Benedita admoesta a patroa e ela acaba por sair daquela letargia. O cunhado António e o dr. Viegas haviam triunfado. Vão encontrar a nobre senhora muito mais animada. Mete mãos ao trabalho e passa a dedicar-se por inteiro à quinta, aos criados e aos filhos. O cunhado agora ausente ocupa-se da medicina. Passa-se o verão e o outono. O padre Cristiano interpela-a preguntando porque tem faltado à missa. Maria Leonor censura as coscuvilhices de benedita e interpreta diante dela os desígnios da providência.
Este ano a festa de natal realizou-se como de costume. Os criados começam por censurar a decisão mas acabam por a compreender. Benedita apronta tudo. Teresa e Jerónimo colaboram bem como toda a criadagem. Vêem o padre Cristiano e o dr. Viegas. Celebra-se com alegria. Lança-se um foguete. Nas casas ao lado outros se seguem. No fim estão todos estafados. Julia e Dionísio brincam durante toda a festa. A noite apela ao descanso.
O Viegas costuma passar lá por casa. Maria Leonor deambula pela casa como perdida. Joana diz que isso se deve à falta de homem. Benedita repreende-a e ameaça-a com o despedimento. A mãe bate nas crianças. Benedita fica irritada mas a patroa consegue reconquistar as crianças.
Chegou a hora do exame da quarta classe de Dionísio e ele fica aprovado com distinção. Aliás, passam todos.
Maria Leonor quer enviar o filho para estudar em Lisboa e hospeda-lo em casa de familiares do dr. Viegas. Este adverte-a das transformações que ocorrerão necessariamente na personalidade do rapaz. Entre beijos e abraços a criada Teresa introduz à socapa o namorado em casa da patroa. Maria Leonor assiste a tudo da janela. Cumprindo o que avisara por carta António veio passar uma temporada em casa da cunhada. Tenciona fazer umas visitas mas o dr. Viegas está ausente. O pe. Cristiano abraça-o longamente. Vai também ver o irmão defunto no cemitério. Benedita começa a desconfiar da patroa e faz agora tudo para a irritar. O relacionamento entre as duas já não é o mesmo.
O dr. Viegas comunica a maria Leonor o assentimento dos seus familiares à hospedagem do seu filho enquanto ele estiver em Lisboa. António tem uma cena tórrida de sexo com a cunhada. Bendita vê tudo. Benedita, fazendo uma encenação, resolve tudo e diz à patroa que o cunhado lhe vinha exigir metade da quinta. António escreve a despedir-se. Graças à criada Maria Leonor fica por instantes tranquila. Toda a criadagem conhece a estória segundo a versão de benedita. Maria Leonor sente-se nas mãos da criada.
Benedita espalha a notícia por todos os lugares. Na taberna não se fala de outra coisa. O dr. Viegas aparece lá para beber um copo. O taberneiro conta-lhe tudo. Ele não acredita e acha um disparate a ideia do António ter ido exigir metade da quinta.
O dr. Viegas aparece na quinta. O médico nunca acreditará naquela estória tal com ela era contada e pergunta a Maria Leonor o que se passara. Maria Leonor conta tudo. O amigo compreende-a. A pobre senhora diz a benedita que a odeia. A criada responde-lhe que a adorava.
Benedita traz a Maria Leonor uma carta de António Ribeiro. Já vem aberta. A patroa desfá-la em pedaços sem a ler. As crianças falam com a mãe e Dionísio pergunta como vai ser a sua estadia em Lisboa. Maria Leonor fica a saber que a criada foi levar uma carta ao cunhado.
O padre Cristiano dá a ideia do sobrinho do dr. Viegas vir passar as férias na quinta. Fá-lo para resolver a questão da repugnância de Maria Leonor em não pagar a estadia do filho em Lisboa. Seria Dionísio a fazer o convite. A alta senhora chama o dr. Viegas à quinta e insta-o a escrever ele mesmo a carta de convite.
O médico censura o desleixo com que Maria Leonor governa a sua casa. Num ímpeto inusitado propõe casamento à amiga deixando-a muito perturbada.
Viegas foi à quinta informar Maria Leonor que o sobrinho chegaria no comboio da tarde. Dionísio reage amuado à prespetiva de ter um hóspede em casa. Benedita pergunta o que se passa. A ama quer castigar a criança mas a criada não consente. O médico tenta desfazer a sua insensatez mas Maria Leonor responde que se não se casam é por causa de Benedita. Esta fica adoentada.
Vão esperar o João à estação. Facilmente o gelo se desfaz. Maria Leonor tem uma alucinação. Na quinta as brincadeiras das crianças enchem a casa toda. Viegas e Maria Leonor conversam sobre a perigosa Benedita. O médico volta afalar-lhe de casamento e ela aceita. O amigo diz que ela deve despedir a criada mas não o quer fazer.
As crianças foram pescar para o Paul mas havia pouco peixe. O Sabido levou os poucos que morderam os anzóis. O João estava fascinado. Dali foram para o Parreiral para casa de Viegas. De tarde visitaram o padre Cristiano na igreja de Miranda. As crianças subiram à torre. Viegas diz ao padre que vai casar. No confessionário o sacerdote diz-lhe que já sabia. Uma mulher já havia confessado esse facto. Viegas fica atordoado pois sente nisso as mãos de Benedita.
Quando chegaram à quinta Benedita ía à horta e as crianças acompanharam-na. Viegas encontrou Maria Leonor no seu quarto e então soube que afinal tinha sido ela a contar tudo ao padre Cristiano. Perdem-se os dois de amores e amam-se sobre a cama. Benedita surpreende a patroa toda descomposta. Pede-lhe explicações. As crianças chamam. Maria Leonor desespera e tenta disfarçar. Chegam com a notícia da morte de Viegas.
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